Pescadores flagraram o navio Pacific Moonstone despejando resíduos tóxicos perto das praias já castigadas da Baía da Guanabara, na Ilha do Governador, no terminal Torguá, terminal de entrega de querosene da Petrobrás.
Foi na quinta-feira, 27 de outubro, quando os vídeos e fotos começaram a chegar aos voluntários da Comunicação do Movimento Baía Viva. O navio é um graneleiro de carga líquida, da Pacific Tankers batizado Moonstone, Pedra da Lua, em inglês. De acordo com a denúncia, possivelmente era um processo de lavagem de tanque, por conta do cheiro e da espuma gerada no processo.
Lançamento de água de lastro de navio no interior da Baía de Guanabara é crime ambiental tipificado na Lei Federal nº 9605/1997.
Um dia antes, outra denúncia já avisava que no Gradim, em São Gonçalo, na ponte Rio Niterói e até nas praias da Engenhoca e do Zumbi, na Ilha do Governador, estavam aparecendo milhares de peixes mortos ao mesmo tempo, por algum processo coletivo de contaminação ou falta de oxigênio. Ainda não houve resposta das autoridades sanitárias e de Meio ambiente.
São principalmente corvinas, comuns na pesca esportiva e sustento de pescadores. O denunciante afirma nos vídeos que as pessoas na praia e nos barcos estavam levando os peixes assim mesmo.
Ainda não foi possível determinar se os dois eventos estão relacionados. Mas ainda que não estejam são sinais de que vários ataques acontecem à Baía de Guanabara cotidianamente e por vezes acontecem ao mesmo tempo.
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