Por Comunicação Coletivo Baía Viva

A indústria petroleira não para de vazar. Vaza por toda parte. No Brasil, na América, na África, na Ásia. Contamina praias, mangues, baías. Polui florestas e rios. Expropria territórios tradicionais. Cria zonas de sacrifício nas periferias industriais e portuárias. Adoece os corpos e as mentes. Envenena o alimento. Viola por mais de um século os direitos humanos e da natureza. A indústria petroleira é a principal responsável pelo aquecimento global. Sua expansão precisa ser detida.

Reunir pessoas e movimentos para debater outras formas de viver no mundo é a ideia do VI Seminário Nacional Nem Um Poço A Mais!

O coletivo Baía Viva participou da Abertura do VI Seminário Nacional  Nem Um Poço A Mais! e o ambientalista Sérgio Ricardo, membro fundador do Baía Viva, participa do Painel 3 – Transição energética e justiça ambiental, que acontece no dia 2 de setembro, a partir das 19h. Todos os encontros são on line e acontecem de 2 a 5 de setembro. Quatro dias de muitas conversas com Kátia Penha (Coordenação Estadual Quilombola Zacimba Gaba), Paulo Tupinikim (APIB), Nego da Pesca (FAPAES), Edineia Rosa Neves (MST), José Souza Barcelos (Comunidade Indígena de Areal do Rio Doce), Sebastião Braga (SCC/FAPP-BG/RJ), Sebastião F. Raulino (FAPP- BG/RJ, Pastoral do Meio Ambiente e RBJA), Marlúcia Santos de Souza (FAPP-BG/RJ), Andressa Delbons (Sindipetro Caxias), Luiz Mário (Sindipetro RJ), Célio Bermann ( USP/RBJA), Carlos Neiva (CEPEL/SENGE-RJ), Natália Russo (Sindipetro RJ/FNP),nSebastião Fernandes Raulino (FAPP- BG/Pastoral do Meio Ambiente/RBJA), Leila Salles (FAPP-BG/RJ), Valéria Maria Alcântara (Comunidade Pesqueira Engenho do Tiriri/PE), Robério Manoel da Silva (Comunidade Quilombola Pontal da Barra/SE), Rosimere Nery (Fórum Suape/FASE PE), Ormezita Barbosa (Comissão Pastoral da Pesca/CE), Mariana Olívia (Fiocruz PE) e Nataly Queiroz (Intervozes/Coletivo Brasil de Comunicação Social), Leandro Pel (UFS), Moema Freitas, Pablo Fajardo (Unión de Afectados por Texaco/Equador), Alexandra Almeida (Accion Ecologica/Equador), Bianca Dieile (FAPP-BG), Kwawa Kapukaya (Indígena Apurinã/Amazonas,arte educadora e antropóloga), Leonard Campos Avellar Machado (Grupo de Agricultura Ecológica Kapi’xawa), Alessandra Nzinga (FAPP-BG) e Federica Giunta

A indústria petroleira nunca é segura. Sempre contamina a água, o ar, a terra, a floresta, os corpos e territórios. Suas operações sempre derramam. Seus resíduos tóxicos e derivados estão diretamente associados a câncer, doenças respiratórias, morbidade. Que o digam os habitantes camponeses e indígenas, ativistas e pesquisadores, dos territórios submetidos à extração na Amazônia equatoriana e brasileira ou à indústria petroquímica em Duque de Caxias, na baixada fluminense do Rio de Janeiro. Lugar de petróleo é no subsolo!

Seminário da Campanha Nem um Poço a mais!
De 2 a 5 de setembro, encontros virtuais nos links da página oficial, clique aqui