Por  Comunicação do Movimento Baía Viva

 

O Movimento Baía Viva esteve presente na Audiência Pública Sobre as Lutas Socioambientais da cidade do Rio de Janeiro, realizada no dia 28 de Setembro, na Câmara Municipal.

A política neoliberal do governo do sr. Eduardo Paes está aumentando o número de movimentos e grupos em defesa do meio ambiente na cidade do Rio de Janeiro. Foram mais de 20 grupos reunidos para questionar desde os critérios adotados para a liberação de licenças ambientais até a indicação de uma Conferência Popular e Participativa Para a Emergência Climática.

Essas foram algumas das reivindicações dos movimentos e grupos socioambientais presentes:

– Mudar imediatamente o licenciamento ambiental da Secretaria Municipal de Inovação e Desenvolvimento Sustentável voltando para Secretaria do Meio Ambiente;
– Articulação da frente parlamentar de emergência climática e socioambiental nas três esferas municipal, estadual e federal;
– Criação do Fórum permanente das entidades pela emergência climática;
– Construção de uma conferência popular e participativa para emergência climática;
– Interceder junto ao governo federal e junto ao Ministério do Meio ambiente em relação ao Parque Verde Realengo;
– Paralisação da construção dos alojamentos de luxo dos estudantes do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) numa encosta instável na Zona Norte, e que já deslizou em outros momentos;
– Recuperação do Parque Estadual da Chacrinha, em Copacabana;
– O Movimento da Floresta do Camboatá exigem a manutenção da Unidade de Conservação que foi suspensa, que considerem o local como refúgio da vida silvestre;
– Defesa da borda da Lagoa de Jacarepaguá que estava sendo desmatada para edificação;
– Restauração do prédio do antigo Museu do Índio;
– Defesa do Patrimônio Mundial Pão de Açúcar, Zona Sul;
– Necessidade de educação ambiental crítica e o estímulo a agricultura urbana;
– Luta pela criação da área de proteção da Serra da Paciência, na Zona Oeste;
– Ampliação do debate sobre o túnel do Anel Viário que desapropriará 200 lotes afetando 250 famílias moradores de Campo Grande, Zona Oeste. Segundo os moradores, não foi feito estudo decente de impacto ambiental;
– Contra a privatização da Quinta da Boa Vista, Centro;
– Contra a privatização do parque do Jardim de Alah, Zona Sul;
– Contra as podas assassinas realizadas pela Light e Comlurb.

O resumo dessa lista é que o atual mandatário está privatizando toda a cidade do Rio de Janeiro em detrimento ao desejo dos cariocas.

Você pode assistir na íntegra a Audiência Pública no link https://www.youtube.com/watch?v=GwWGeKbi5BE

Matéria criada em colaboração com o historiador Marcelo Sant’Ana Lemos e a jornalista Thereza Dantas