A costa sul fluminense, de Mangaratiba à Paraty , viveu em alerta por 4 dias, com os impactos inesperados de uma tempestade na noite de sexta-feira dia 8 de dezembro, com mais de 300 desabrigados e dois mortos, num asilo de idosos,  em Angra dos Reis, um casal, que não conseguiram resgatar a tempo. São os infortúnios iniciais referentes à cidade e as comunidades próximas, mas ainda estão chegando notícias sobre uma comunidade quilombola, Santa Rita, e a aldeia Sapukai, atendida pelo movimento Baía Viva recentemente, no projeto Viveiros da Mata.

PROJETO VIVEIROS DA MATA

Fotos e vídeos estão chegando de colaboradores locais. Já existe mobilização para conseguir recursos e doações para a o Quilombo Santa Rita. A comunidade de Santa Rita do Bracuí é formada por descendentes de trabalhadores escravizados na Fazenda Santa Rita, então propriedade do comendador José de Souza Breves. As terras desta fazenda foram doadas para aqueles trabalhadores formalmente através de testamento, no ano de 1879.

Pelo Facebook do Quilombo, chegaram essas fotos. ” O quilombo sofreu vários danos, muitas famílias perderam tudo, muita lama e terra invadiram as casas”, disse uma pessoa pelo messenger. Ela disse que recebeu notícias da Aldeia Sapukai, onde houve danos, com a enchente em alguns locais abertos e muita água nas casas que tem teto de palha, informação confirmada pelo diretor do Baía Viva, Sérgio Ricardo. ” Recebi telefonema do Casimiro, depois de 3 dias sem contato. Ele confirmou que estão todos bem, teve muita água dentro de algumas casas e uma família perto de uma cachoeira foi retirada pela defesa civil. O rio está todo destruído “, disse.

FOTOS DO QUILOMBO SANTA RITA

FOTOS DE COLABORADORES