A chuva deu trégua e cerca de 50 pessoas entre homens, mulheres e crianças participaram do segundo mutirão do projeto Viveiro da Mata Atlântica na aldeia Guarani Mbyá Sapukai, localizada em Angra dos Reis. Voluntários do movimento Baía Viva fizeram rodas de conversas e explicações de como seriam as atividades, para não haver desperdício de mudas doadas ao projeto, que está em busca de novos apoiadores, para restaurar a floresta local.

Projeto vai preparar novos plantios no futuro

O projeto Viveiro da Mata Atlântica está a procura de novas parcerias em 2024. Nessa quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024, a equipe do projeto Viveiro da Mata Atlântica agendou duas reuniões estratégicas com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDAF) e com o 2º Núcleo Regional de Tutela Coletiva da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

O projeto Viveiro da Mata Atlântica está valorizando a tradicional agricultura indígena associada às técnicas de restauração da Mata Atlântica, como a Agroecologia e a Agricultura de Baixo Carbono (ABC).  O projeto é voltado à garantia da Segurança Alimentar e teve início no final do ano de 2023. O primeiro Mutirão Agroflorestal Comunitário na aldeia Sapukai aconteceu nos dias 2 e 3 de Dezembro do ano passado.

O projeto é uma parceria firmada entre a Associação Comunitária Indígena de Bracuí (ACIBRA) e o Movimento Baía Viva, e conta com o apoio institucional do Fundo Casa Socioambiental por meio do Edital “Fortalecendo Comunidades para Conservação e Revitalização da Mata Atlântica e Resiliência Climática” (Programa Mata Atlântica).

O projeto Viveiros já tem parcerias importantes

O projeto reuniu importantes apoios das seguintes instituições: EMBRAPA Agrobiologia, Colégio Indígena Estadual Karai Kuery Renda (Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro), Prefeitura de Angra dos Reis (Secretarias Municipais de Agricultura e de Promoção Social, através da Coordenadoria da Diversidade), EMATER-RJ, FIPERJ, Sociedade Angrense de Proteção Ecológica (SAPÊ) e a Organosolo Biotecnologia.

As pautas tratarão do apoio no desenvolvimento do Projeto Viveiro da Mata Atlântica na Aldeia Guarani Mbyá Sapukai – Terra Indígena Bracuí, de Angra dos Reis (RJ), que já se encontra em processo de implantação; e na criação do Programa Estadual de Soberania, Segurança Alimentar e Nutricional (PESSAN-RJ) abrangendo as oito aldeias indígenas localizadas em Angra dos Reis, Maricá e Paraty, no Estado do Rio de Janeiro.

Além disso, a equipe do Viveiro da Mata Atlântica também está em diálogo com o Ministério dos Povos Indígenas (MPI) e com a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI).

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FOTOS DE FRANCISCA