Com 81,8% dos votos válidos, o presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Mario Moreira, foi reeleito para o mandato de 2025-2028. Ele foi o único a apresentar candidatura: recebeu 2.901 votos de servidores públicos da instituição, em um total de 3.546. A FioCruz é parceira do movimento Baía Viva em projetos de apoio às comunidades carentes e nos atendimentos especiais de saúde nas aldeias atendidas pelo Baía Viva.  Alexandre Lima e Jailsson Florêncio representaram o Baía Viva na cerimônia.

A posse do presidente contou também com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e de representantes do Conselho Nacional da Saúde (CNS) e da Organização Panamericana da Saúde (OPAS). Uma instalação fora do palácio de Manguinhos foi feita para abrigar mais de 300 convidados para a cerimônia, marcada pela reafirmação do compromisso social da Fiocruz com o Sistema Único de Saúde (SUS), com o enfrentamento aos determinantes sociais da Saúde e pela presença de representações da comunidade de Manguinhos, na zona norte do Rio, onde se localiza o campus-sede da Fiocruz.

“A Fiocruz é um corpo vivo, pulsante, que exala ciência e respira cuidados”, afirmou o pesquisador Mario Moreira, que destacou a desigualdade como o maior desafio à Saúde da população brasileira.

Na Fiocruz desde 1994, Mario Moreira é doutor em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Paraná e mestre em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e em Tecnologia e Gestão da Inovação pela Universidade de Sussex, Reino Unido. Foi eleito presidente da Fiocruz pela primeira vez em 2023, após ocupar a vice-presidência de Gestão e Desenvolvimento Institucional. 28º presidente da Fiocruz, Mario Moreira deu início a seu segundo mandato com a mais diversa composição étnico-racial e de gênero da história da Fundação. Dos cargos de alta gestão, incluindo vice-presidentes e coordenações, 64% serão ocupados por negros. As mulheres serão maioria, ocupando 7 das 11 cadeiras. Moreira afirmou que o evento foi “uma celebração da democracia”.