Uma nova parceria surgiu como consequência do Estaleiro Escola da Baía de Guanabara, onde o movimento Baía Viva participa desde o edital. Para melhorar o projeto no Hangar do NIDES ( Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social ), foi acertada a parceria com a ONG BVRio, que tem um projeto de mobilização de pescadores para recolher os resíduos inorgânicos na baía de Guanabara.

“Estamos fazendo uma parceria para que esse trabalho seja feito na orla do Hangar e Catalão, com a perspectiva de se expandir para outras áreas do entorno da Ilha do Fundão. Eles usarão uma pequena área do Hangar, perto do portão da praia, para separar e armazenar os resíduos. Nosso desejo é construir um projeto acadêmico, que envolva ensino, pesquisa e extensão”, disse o comunicado do NIDES.

Os mutirões de limpeza estão cada vez mais viralizando e não é apenas na internet. Os mutirões são o resultado do impacto de notícias aterradoras, como o mar de lixo na República Dominicana, uma ilha de plástico no Pacífico e 300 tartarugas mortas na costa do México. No Brasil, dezoito praias em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, foram consideradas impróprias para banho. Exatamente como as praias da Baía de Guanabara, onde o problema é anterior à crise climática.

Estima-se que são despejados nos oceanos cerca de 25 milhões de toneladas de resíduos sólidos anualmente, o que equivale a um caminhão de lixo cheio por minuto.