São oito aldeias indígenas no Estado do Rio de Janeiro. São os Guarani do subgrupo Mbya, falantes da língua Tupi. Desde 1996, três terras indígenas existentes no Estado – a Terra Indígena Guarani de Bracuí, localizada no município de Angra dos Reis, a Terra Indígena Araponga e a Terra Indígena Parati-Mirim, localizadas no município de Paraty, – tiveram o processo de demarcação concluído e foram homologadas pelo governo federal.
A vida cotidiana dos descendentes é matéria de estudo e garantia de proteção da Natureza, além de oportunidades diversas de crescimento pessoal e coletivo, sem perda das identidades, salvaguarda da cultura ancestral do Brasil.
FOTOS DO S.O.S RESTINGA DE MARICÁ
CASO MARAEY GANHA REPERCUSSÃO NA MÍDIA
E todas essas aldeias estarão reunidas neste próximo fim de semana na aldeia Mata Verde Bonita e também na comunidade tradicional dos pescadores de Zacharias, em Maricá, como apoio ao protesto pelo fim do empreendimento de Maraey, que ameaça todo o ecossistema da restinga e seus moradores originais.
A semana que começou com a tomada do canteiro de obras pelos nativos daquela aldeia chega ao quarto dia sem nenhuma resposta da empresa IDB Brasil, responsável pelo projeto do Resort. Na terça-feira estiveram presentes pessoal da imprensa como El País, O Globo, Folha de São Paulo, Em Foco, e a francesa Frans 24. O assunto não pára de crescer nas redes sociais.
Ainda nesse fim de semana centenas de membros da comunidade indígena devem visitar as obras do resort dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) de Maricá, legalizada em 1984, antes da compra da área pela empresa IDB, segundo a agência Brasil de notícias.
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