No último sábado, 13 de Setembro, a comunidade pesqueira tradicional do Remanso, em Suruí, Magé, se reuniu para um diálogo sobre novos caminhos para sustentabilidade local. O encontro, realizado na sede da Associação de Pescadores Artesanais do Remanso (APAR), teve como tema “Agroecologia como alternativa das comunidades pesqueiras para enfrentamento da insegurança alimentar”.
A iniciativa foi promovida pelo movimento Baía Viva em conjunto com a APAR, e contou com a participação de instituições como o Instituto Merindiba (representado pelo coordenador do projeto na prefeitura), Causa Nobre Sustentável, ONG Água Doce e Mohan. O evento reuniu pescadores, moradores, ativistas e educadores ambientais em uma roda de conversa produtiva.
O foco central do debate foi a ativação de uma horta comunitária agroecológica na sede da associação. A proposta é usar o espaço não apenas para cultivo de alimentos, mas como um polo de aprendizado e resistência. A agroecologia é vista como uma solução prática para diversificar a fonte de renda e nutrição das famílias, que historicamente dependem quase exclusivamente da pesca – atividade cada vez mais ameaçada pela degradação ambiental da Baía de Guanabara, por conflitos fundiários e pela competição com a pesca industrial.
As fotos são de Cláudio Brígido.

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