O movimento Baía Viva vai ter participações variadas no 12º Congresso Brasileiro de Agroecologia, o maior evento do gênero no país, que acontece de 20 a 23 de novembro, no Centro do Rio, na Praça do Passeio Público.
Umas das participações começou há uma semana, com reuniões em parceria com o NIDES – Núcleo Interdisciplinar de Desenvolvimento Social, que vai sediar no Hangar Naútico da UFRJ uma parte do evento com 19 locais programados para acontecer além do Passeio Público. Um evento autogestionado, que vai recepcionar e acolher as caravanas que vem de outras cidades e estados para o evento.
” Chegou uma proposta do CBA de colocar tendas bem grandes na área externa do Hangar. Ficou decidida a participação do Baía Viva junto com a Isabel, a filha do prof. Elmo Amador ( um dos fundadores do Baía Viva )”, disse Jailsson Oliveira. O NIDES é parceiro do Baía Viva no atual projeto do Estaleiro Escola, que acontece no mesmo local.
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Outra participação é com Paula Maracajá, integrante do Baía Viva, que foi convidada para compor uma das mesas de debate, durante do evento. Ela vai expor material relativo ao atendimento de mulheres atingidas pelas deficiências e abusos no sistema prisional. Ela também faz parte da organização do Festival Internacional de Cinema Agroecológico, um dos eventos coligados ao CBA, que convidou o diretor do movimento Sérgio Ricardo Potiguara, para a mesa de abertura do evento.
Com o tema “Agroecologia na Boca do Povo”, a 12º edição do Congresso Brasileiro de Agroecologia (CBA), acontece de 20 a 23 de novembro de 2023, no Rio de Janeiro (RJ). O evento já recebeu mais de 3 mil trabalhos, em diferentes linguagens, como resumos científicos, relatos técnicos e de experiências, além de vídeos protagonizados por agricultores, povos e comunidades tradicionais, e movimentos sociais e populares.
O evento, que vem sendo construído ao longo de mais de um ano, deve continuar reverberando a agroecologia tempos depois de sua realização, movimentando cerca de 7 mil pessoas pelo centro da cidade. Nele serão apresentadas as mais recentes pesquisas relacionadas à agroecologia, em diferentes áreas do conhecimento, como ciências agrárias, sociais, exatas, humanas e biológicas. Esses estudos comprovam que a agroecologia é um dos caminhos para o enfrentamento das injustiças sociais, ambientais e climáticas, e ainda proporciona saúde e Bem Viver.
HISTÓRIA DO CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA
Desde 2003, o CBA vem sendo realizado com participação ativa e ampla de instituições de ensino, pesquisa e extensão, e de setores da sociedade civil organizada, envolvidos com demandas da Agricultura Familiar e dos Povos e Comunidades Tradicionais.
Ao longo de seus 20 anos, o CBA – que começou como um evento acadêmico de valorização da Agroecologia como ciência –, se consolidou como um espaço de diálogo entre os conhecimentos científicos e cotidianos, construído por uma rede ampla de parcerias do campo e da cidade, no Brasil, na América Latina e no mundo.
Em essência, o CBA é catalisador de processos participativos e de amplo diálogo entre sociedade civil organizada, academia e poder público, em torno do tema agroecologia. Em 2023, o evento acontece em um contexto de retomada da democracia e da necessidade urgente de construção de caminhos para enfrentamento da fome, que assola mais de 30 milhões de pessoas no nosso país. Com agroecologia e a defesa da comida de verdade, diversa, saudável e produzida de forma justa, o CBA reverbera os caminhos tecidos pelo campo agroecológico.
COLABOROU: equipe de comunicação CBA
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