FOTO: Encontro na Ilha da Conceição.
Foi realizado na ENSP- Escola Nacional de Saúde Pública- da Fiocruz no dia 06 de junho, o encontro denominado Seminário da Rede de Vigilância e Saneamento, com o objetivo ampliar as discussões sobre o tema do direito humano à água e ao saneamento, com apresentação de resultados de pesquisa na área de vigilância popular.
Resultados nada animadores diante das perspectivas de enchentes de verão em 2025. Ao ponto de uma das palestrantes, Francisca Cardoso, educadora ambiental do Projeto Viveiro da Mata Atlântica, ( vídeo na home ) alertar para a necessidade de reestatizar a Cedae, privatizada em 2021, que virou Águas do Rio em 27 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo 124 bairros da capital, atendendo 10 milhões de pessoas.
O encontro aconteceu na rua Leopoldo Bulhões, em Manguinhos e contou com a participação de ativistas do Baía Viva. Jailson Oliveira, Adriana Odara, Francisca Andrade, Alexandre Lima, e Cláudio Fagundes.
Agenda do fim de semana ainda teve mais dois projetos apoiados
Numa reunião dia 7 de junho na Vice Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz debateu a cooperação técnica do Movimento Baía Viva para tratar das áreas da segurança alimentar e restauração ecológica da Mata Atlântica junto aos territórios onde historicamente vivem comunidades tradicionais. Presentes na reunião, Hermano Albuquerque de Castro VP de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde Fundação Oswaldo Cruz,
Ricardo Moratelli Mendonça da Rocha
Coordenador Executivo da Fiocruz Mata Atlântica, Andrea Vanini, Coordenadora Adjunta Fiocruz Mata Atlântica, Luis Madeira, Coordenador da área de Saúde Urbana da FMA e Cristiane da Silva Oliveira, também da FioCruz.
O Baía Viva está no reflorestamento da mata atlântica, no entorno da aldeia Sapukai, em Angra dos Reis, no projeto Viveiro da Mata Atlântica, fruto de uma parceria entre a ACIBRA, Baía Viva e apoio do Fundo Casa Socioambiental.
VEJA MAIS SOBRE O PROJETO VIVEIRO
O diretor do movimento Baía Viva, Sergio Ricardo Potiguara, ainda esteve na Ilha da Conceição com integrantes do BV, para apoio ao grupo de pescadores, do projeto social PEA BG, do FunBio.
O PEA-BG é uma medida de mitigação da Petrobras em decorrência da exploração de petróleo e gás na Bacia de Santos e atua em quatro municípios na Baía de Guanabara (Rio de Janeiro, Magé, Itaboraí e Niterói), tendo como objetivo o fortalecimento da organização comunitária das comunidades pesqueiras da sua área de abrangência.
O projeto está na sua segunda fase e construiu coletivamente a Agenda da Pesca Socioambiental dessas localidades.
Na Ilha da Conceição, em Niterói, a construção da agenda da pesca teve entre as pautas prioritárias a dragagem do canal de São Lourenço, que prevê um grande impacto nas comunidades do entorno. No entanto, ainda não houve nenhuma comunicação aos pescadores sobre a previsão e clareza de tais impactos.
Diante desse contexto, no dia 08 de junho, o Movimento Baía Viva colaborou na reunião do PEA-BG com a comunidade, visando criar estratégias para reivindicação junto aos órgãos responsáveis acerca das questões que envolvem os subprogramas da obra.
Encontro da Ilha da Conceição.
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