Comunicação Movimento Baía Viva

 

O sol brilhou no sábado, 23 de Outubro, na cidade do Rio de Janeiro. No Centro Cultural Othello, sede do Movimento Baía Viva, das 14h às 18h, vários amigos, velhos e novos ativistas, músicos, poetas, estudantes e ecologistas revezaram ao microfone para se apresentarem e saudarem o encontro presencial após tanto tempo de debates por videoconferências.

A pandemia criou novas rotinas mas não esfriou o coração dos ativistas do Movimento Baía Viva. O co-fundador do Baía Viva, Sérgio Ricardo abriu o encontro apresentando os pescadores artesanais Gilciney, Denivaldo e Ivo, das baías de Sepetiba e da Guanabara, e fez um discurso emocionado à Zulmira Amador, “companheira de vida do nosso saudoso co-fundador Elmo da Silva Amador, professor e geógrafo da UFRJ”.

Projetos como criação e mapeamentos de ciclovias, participação no debate sobre as décadas do Oceano e da Restauração dos Ecossistemas, temas da ONU, 2021-2030, parcerias para a preservação de Unidades de Conservação, como a Reserva Biológica Federal do Tinguá, em Duque de Caxias, que é considerada Reserva da Biosfera Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, com outros movimentos sociais e coletivos foram apresentados durante a tarde que também teve muita música, poesia, exposição de artes plásticas, relançamento de livros, reencontros e afetos. Os participantes aprovaram a criação do Núcleo de Juventude do Baía Viva com o objetivo de formar a 3a geração Baía Viva que a UNESCO chama de “Geração Oceano”.

Ao final do encontro, foi reafirmado que os ativistas do Baía Viva estão empenhados na salvaguarda das três baías fluminenses (Guanabara, Sepetiba e da Ilha Grande), das lagoas e rios e dos remanescentes da Mata Atlântica, no reconhecimento dos direitos dos povos e comunidades tradicionais e na construção de uma grande mobilização para a Conferência Internacional Rio+30 – que fará um balanço crítico global dos 30 anos da ECO 92.

 

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