Em Assembleia Geral realizada em 10 de abril de 2024 foi eleita a nova diretoria do Movimento Baía Viva para o exercício de mandato entre 2024 a 2027. Pela primeira vez a diretoria será constituída de forma paritária com 50% dos membros homens e 50% de mulheres.
Além da aceitação dos novos associados, foi também aprovado o plano de trabalho proposto pela nova diretoria, formada por um conselho diretor com as seguintes funções previstas no Estatuto social da organização:
Sérgio Ricardo Potiguara (Diretor Administrativo) – Gestor Ambiental e Mestre em Ciências Ambientais (UFRRJ)
Thereza Dantas (Diretora de Projetos) – Jornalista
Vinícius Crespo (Diretor Financeiro) – Geógrafo e Mestrando do Museu Nacional (UFRJ)
Também foi eleito o novo Conselho Fiscal formado por:
Fernanda Nepomuceno – Gestora Ambiental e Educadora Ambiental
Adriana Martins – Liderança do Movimento Negro, Ecofeminista e Educadora Popular
Cláudio Fagundes – Fotógrafo e Educador Ambiental.
Entre as lutas apontadas como prioritárias para os próximos anos, destacam-se a implantação do campus avançado da Universidade do Mar na Ilha de Brocoió, no Arquipélago de Paquetá, cuja Cessão de Uso está engavetada desde 2021 pelo governo do estado. A ampliação dos cursos de formação no Estaleiro Escola da Baía de Guanabara em funcionamento desde 2023 no Hangar Náutico da UFRJ, na Ilha do Fundão. A consolidação do Projeto Viveiro da Mata Atlântica na Aldeia Guarani Mbyá de Sapukai, em Angra dos Reis, e ampliação das ações de segurança alimentar e restauração ecológica para atender as 8 comunidades indígenas fluminenses.
Também estão na lista das lutas apontadas como prioritárias a instalação do Comitê Científico que irá assessorar a Justiça Federal no processo de descomissionamento (remoção, retirada com segurança ambiental) de dezenas de barcos e chatas do ‘cemitério de embarcações’ abandonadas e afundadas no Canal de São Lourenço, Niterói, conforme determinação de Ação Civil Pública movida pelo MPF-RJ. E fortalecer a atuação com coletivos e redes de movimentos sociais e comunidades tradicionais, bem como a participação do Baía Viva em conselhos gestores de Unidades de Conservação Ambiental. No desenvolvimento da organização estão ainda as medidas internas de relançamento em maio do Programa de Voluntariado e do Programa de Estágio voltado a estudantes universitários e de nível técnico, criar o GT Projetos para avançar na participação de editais de seleção de projetos e reorganizar o funcionamento do GT Jurídico.
FOTOS DA REUNIÃO – Claudio Fagundes
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