Dois fenômenos ainda não identificados pelo Instituto de Meio Ambiente do Estado do RJ, INEA, causaram a morte de milhares de peixes na segunda semana de janeiro de 2023.  O primeiro foi na lagoa de Jacarepaguá, na direção dos fundos do número 4500 na Avenida das Américas, onde um pescador gravou rapidamente a passagem por um trecho repleto de peixes boiando.

A outra mortandade de peixes aconteceu em local bem divulgado pelo Baía Viva por essas e outras. É uma das zonas mais atacadas da Baía da Guanabara, no entorno do Estaleiro EISA, no Moneró, Ilha do Governador.

” O local tem alta concentração de lixo plástico, assim como esgotos não tratados, além de estar localizado em frente ao município de Duque de Caxias que é um território marcado pelo racismo ambiental onde concentram vários megaempreendimentos altamente poluidores, como: o lixão metropolitano de Jardim Gramacho que vaza diariamente 3 milhões de litros de chorume pra Baía, a refinaria Duque de Caxias (REDUC), o Polo Gás-químico, entre outras fontes de poluição industrial ” diz a nota nas redes sociais do Baía Viva.