O Instituto Rio Metrópole, representante do Governo do RJ na Região Metropolitana, indicou a cidade de Magé para ser ” o novo lixão de Caxias”. O instituto tem como função executar decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo da Região Metropolitana e pretende gerenciar a criação de consórcios para gestão de resíduos sólidos

E as áreas rurais de Magé forasm as escolhidas pelo Governador Claúdio Castro (PL) para virar um novo depósito de lixo com problemas futuros que todos nós conhecemos. A criação é para receber aproximadamente 2,5 toneladas dia de lixo por dia das cidades de Duque de Caxias e de Petrópolis.

” O Movimento Baía Viva é contra por entender que esse é um ato ilegal de racismo ambiental contra a população de Magé e seu território ancestral ocupado pelos povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares ” reclama o diretor do BV, Sérgio Ricardo Potiguara. Racismo ambiental é quando populações que já vivem em situação de risco ou precariedade terminam escolhidas para receberem iniciativas que prejudicam deliberadamente o meio ambiente, como fábricas de fertilizantes, exploração de petróleo, empreendimentos turísticos ou depósitos de lixo.

” Existem alternativas tecnológicas viáveis como a implantação do Programa Municipal de Coleta Seletiva com participação dos catadores e catadoras de materiais recicláveis; criação de composteiras para atender a demanda de adubo orgânico da agricultura familiar, pomares e hortas caseiras; geração de energia do lixo, Ecopontos para entrega voluntária dos materiais recicláveis nos bairros ” informa o diretor.