Os alunos e alunas do Estaleiro Escola receberam mais um apoio do projeto, a doação do livro Baía de Guanabara, Descaso e Resistência, do prof. Emanuel Alencar. Este apoio gerado da parceria entre o movimento Baía Viva e a Fundação Heinrich Böll, uma organização política alemã sem fins lucrativos.  Um dos objetivos centrais da Fundação é o apoio e a promoção de processos de democratização.

Nesta segunda edição do livro, o autor Emanuel Alencar revisa e amplia as informações sobre esse ecossistema, atualizando dados sobre o saneamento ambiental da região, inclusive a partir da concessão dos serviços que estavam sob a tutela da CEDAE. Também traz informações mais recentes sobre atividade pesqueira, fauna marinha, praias, poluição industrial, oleodutos, navios e a pandemia do COVID-19.

Emanuel constrói uma obra abrangente e ao mesmo tempo sintética, que percorre por histórias, fatos, dados, gráficos e narrativas de um território que abriga 10 milhões de habitantes e recebe milhões de visitantes — que, mesmo de longe, reconhecem seus monumentos naturais, como as curvas do Pão de Açúcar e a majestade do Cristo Redentor (de braços abertos sobre a Guanabara).

O Subprojeto “Estaleiro Escola da Baía de Guanabara: promovendo a ressurgimento da cadeia produtiva da construção de embarcação pesqueira no Estado do Rio de Janeiro” está sendo desenvolvido através de uma parceria firmada entre a Associação de Pescadores Livres de Tubiacanga (APELT), o Movimento Baía Viva e o Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social (NIDES/UFRJ) e apoio da Reitoria da UFRJ, e tem por objetivo a formação de duas turmas de Aprendizes em Construção Naval Artesanal, com apoio do FUNBIO, por meio do projeto Educação Ambiental, que é uma medida compensatória estabelecida pelo Termo de Ajustamento de Conduta de responsabilidade da empresa PRIO, conduzido pelo Ministério Público Federal – MPF-RJ

O objetivo do Estaleiro-Escola é promover dois cursos de formação e especialização em Construção Naval Artesanal voltados, prioritariamente, para beneficiar as comunidades pesqueiras de de sete (7) municípios da bacia hidrográfica da Baía de Guanabara: Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Magé, Niterói, Rio de Janeiro e São Gonçalo.

 

FOTOS DE CLAUDIO FAGUNDES