Uma programação extensa e diversidade de temas, técnicas, linguagens e pessoas são as marcas do evento Possibilidades, que vai ocupar a Biblioteca Euclides da Cunha durante 4 dias por semana em todo o mês de outubro.

O evento começa 07/10 das 18:00 às 20:30 com performance artística com monólogos, música e contação de histórias. De 10 a 14  de outubro são as exposições no horário regular da biblioteca. Na noite do dia 14 acontece às 18h evento musical com  Agrofloresta Banda. Nas 3 semanas seguintes se repetem os horários com novos artistas e novas exposições sempre de quinta à domingo, com entrada gratuita. O evento tem apoio do Movimento Baía Viva, que tem 3 representantes, Maria Paz, Alexandre Lima e Guilherme Baptista.

A Biblioteca fica no Parque do Cocotá, na Ilha do Governador. Com uma população total de quase 250 mil pessoas e nenhum Teatro com programação cultural, a Ilha tem um dos piores índices culturais do Rio. O conceito da promoção do evento é justamente servir de semente para recriar e reverter essas deficiências com uma oportunidade de reunir vertentes e tendências. ” É  despertar no público que a arte popular é aquela cuja expressividade vem da sensibilidade do artista e da maneira como ele interpreta sua cultura regional ” diz o projeto.

” As exposições têm como objetivos principais promover e divulgar as diversas manifestações artísticas contemporâneas, promovendo a pesquisa e oferecendo ao público e artistas, elementos para conhecer e participar da produção de artes da Ilha do Governador.” acrescenta a divulgação.

Ao todo são 14 pessoas no coletivo, entre artistas plásticos, músicos, poetas e escritores. São eles Leandro LRS, Jimmy, Guilherme Baptista, Alexandre Henrique, Jonathan Gabriel, Alexandre Lima, Alejandro França, Giuseppe e Saulo Laucas, Guga Jack, Janaína Araújo, Maria Paz, Nilmara. E o artista plástico e desenhista Dudi Brito, autor do cartaz.

 

” A exposição quer mostrar que tudo é possível, as peças vão mostrar por si só que são várias peças, de várias formas, cada uma é feita de um jeito, com algum tipo de material. Não é só a peça, muita gente quer que eu venda porque a peça é bonita, mas não quero que ela seja só bonita, eu quero que ela tenha uma reflexão profunda, que ela seja funcional também” explica o artista Alexandre Henrique.

 

 

“Paredes com pinturas de crianças.
São tantas.
E todas querem pintar paredes.
São crianças.
E são tantas, todas crianças,
Todas, paredes”.

Alexandre Lima.