Na distante Praia do Cardo, em Sepetiba, há 7o km do centro do Rio de Janeiro, vive uma tradição mais antiga que o bairro de Copacabana. São os mariscos da areia pescados por mulheres de pescadores há 4 gerações. Um trabalho de sol a sol, escolhido ao longo do tempo pelas mulheres porque a fase seguinte na cata do marisco é ainda mais pesada. São os homens que peneiram os mariscos sobre o fogo, para ficar preparados para a venda. Cada mulher cata em média 4 kilos por dia, vendidos a R$ 10 e no máximo R$ 15, o kilo.

Na última sexta-feira, dois diretores do Baía Viva, Sérgio Ricardo de Lima e Vinícius Crespo, foram visitar as marisqueiras de Sepetiba, já reunidas na Associação de Marisqueiras e Pescadores da Ponta do Ipiranga.

A proposta é criar um projeto completo com orçamento e apresentação, visando melhorar a situação de trabalho das marisqueiras. Esse ano elas tiveram que recorrer a campanhas de cestas básicas para completar a renda, devido ao aumento de pessoas na cata do marisco.

” Com a nossa visita aqui na praia do Cardo foi possível concluir essa parceria tão esperada. Agora é montar a equipe que vai preparar o projeto ideal para elas “, explicou Vinícius Crespo, diretor financeiro do Baía Viva.

Atenção, voluntários. Quem for da região de Sepetiba, ou tiver projetos e estudos relativos àquela região e atividade, por favor, informe suas qualificações e disponiilidades de horário para Fernanda Nepomuceno, no e-mail movimentobaiaviva2020@gmail.com , com o título Sepetiba.