O Movimento Baía Viva reafirma sua luta contra a construção da barragem no Rio Guapiaçu, em Cachoeiras de Macacu (RJ). Esse projeto volta a ser discutido com a desculpa de combater a crise hídrica no Leste Metropolitano do estado, mas na verdade representa uma grande tragédia para o meio ambiente e para milhares de pessoas que vivem na região.
Se essa obra for adiante, serão derrubadas cerca de 10 milhões de árvores da Mata Atlântica e cerca de 1.200 famílias de agricultores e assentados da reforma agrária serão despejadas de suas terras, onde vivem e trabalham há gerações. É um verdadeiro crime ambiental e social.
O governo do estado do RJ, com apoio da maioria da ALERJ, insiste nessa solução ultrapassada, em vez de investir em alternativas sustentáveis para garantir água para a população. Destruir a Mata Atlântica e expulsar comunidades inteiras é racismo ambiental.
Além disso, essa obra é caríssima, custando mais de R$ 10 bilhões. E quem sai ganhando com isso? Os políticos que querem usar essa dinheirama para turbinar suas campanhas eleitorais em 2026.
O Movimento Baía Viva segue firme na defesa da Mata Atlântica, das comunidades locais e da justiça ambiental. Queremos transparência e soluções sustentáveis para a água, sem destruir a natureza e sem prejudicar quem vive dela.
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