Como resposta da sociedade civil maricaense e movimentos sociais ao grande número de incêndios florestais no município neste início de ano  foi iniciada uma mobilização protagonizada por ecologistas, agricultores familiares, produtores agroecológicos de Maricá, moradores e moradoras da cidade.  O município foi recordista de incêndios no estado, segundo dados do Corpo de Bombeiros (CBMERJ),  no início de 2025 e final de 2024.

A Prefeitura Municipal de Maricá e a Câmara de Vereadores receberam pedidos oficiais para uma legislação em defesa de uma Brigada de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais, para atuar de forma permanente na defesa das áreas verdes remanescentes existentes no território maricaense.

 

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Em 3 de abril foi protocolado  pelo Fórum Popular da Crise Climática em Maricá junto ao gabinete do prefeito, Whashington Quaquá (PT), e da presidência da Câmara de Vereadores, vereador Aldair Nunes Elias (PT), a proposta de um Projeto de Lei com pedido de urgência para criação de uma Brigada de Incêndio Municipal.

Entre as áreas mais impactadas pelos incêndios florestais este ano destacam-se a biodiversa Área de Proteção Ambiental Estadual de Maricá (APAMAR), criada em 1984 e que dispõe de uma extensão de 969 hectares, gerida pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), as 07 Unidades de Conservação Ambiental do município e as áreas rurais e de produção agrícola.

Desde janeiro de 2025, está sendo implantado o projeto “Brigada Indígena por Maricá” através de uma iniciativa do Movimento Baía Viva, organização de caráter socioambiental, cultural e pluriétnico fundada em 1984, e da Comissão de Lideranças da Aldeia Mata Verde Bonita e que conta com o apoio institucional do Fundo Casa Socioambiental e de uma rede de instituições parceiras.

Abaixo, os protocolos dos pedidos encaminhados às autoridades.