Por Thereza Dantas –
O Movimento Baía Viva denuncia a construção de um muro segregador e ilegal nas margens do Rio Guandu, em Nova Iguaçu, isolando a população local das suas margens onde os pescadores tiram seu sustento familiar.
A obra está sendo realizada às pressas e sem qualquer diálogo com a comunidade local e com os pescadores artesanais da Lagoa de Captação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Guandu operada pela CEDAE. Atualmente, o saneamento básico está privatizado e a população tem reclamado da falta de diálogo com as concessionárias privadas que tem tido lucros crescentes sem prestar de forma adequada os serviços prometidos no contrato de concessão.
É fundamental a imediata atuação da Defensoria Pública Estadual e do Ministério Público Federal e Estadual para que a população local seja ouvida e tenha seu direito à paisagem e de acesso ao Rio Guandu preservado.
Apelo da professora Dani Luz, participante ativa do projeto Pantanal Iguaçuano, que mobiliza a população local para preservar a área do rio Guandu, onde a região se parece com o pantanal do estado do Mato Grosso.
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